
A diretora da pesquisa, Marianna Obrist, exemplificou a utilidade da criação da seguinte forma: “Imagine um casal que tenha brigado um pouco antes de ir trabalhar. Enquanto um dos dois está em reunião, tem uma sensação suave, transmitida por uma pulseira, que percorre sua mão até o meio da palma; uma sensação de conforto, indicando que o outro já não está mais zangado (...). Ou, então, um dançarino que, com o simples levantar de mãos, poderá receber um estímulo háptico para reforçar seus sentimentos de excitação e estabilidade”. Agora, Obrist ampliará sua investigação aos sentidos do paladar e olfato, dentro do projeto SenseX, que busca aprofundar a inovação em experiências sensoriais suplantadas por meios tecnológicos.
Além de lidar com as emoções humanas, uma aplicação desta tecnologia háptica seriam as telas sensíveis ao toque. Você, por exemplo, poderia folhear uma livro digital sem tocar na tela. A ideia funciona por pontos de pressão no ar, que projetam o feedback de força, que passa pela tela até atingir a mão da pessoa, que "sente as informações" sem o toque. De acordo com pesquisas, a tecnologia háptica teria três possibilidades de interação: gestos no ar, camadas de informações táteis e telas visualmente restritas - aplicativos específicos foram criados para cada uma.
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